Guerreiras
[Quase] todos os historiadores, poetas
[e mais recentemente os biógrafos Pop]
coincidem em que a Idade Média em Amhitar arrastou-se [a expressão é do materialista
Iusya Marzhaffar] desde 1233 [quando ascendeu ao poder (enforcando os seus nove
tios) o segundo dos Sete SubCalifas (tendo
o primeiro sido considerado cruel e
defenestrado da História)] até o ano 1715 [quando a princesa Ruthinna teve a sétima
cópula com o ex-revoltoso Sherzod Mlavaz, habilitando-o a ascender ao trono]. [Tais
testes de habilidade masculina (então requeridos) são objeto de vergonha e orgulho
para os amhitarianos, conforme sejam tradicionais ou hiperavançados].
Como todas, a Idade Média de Amhitar
multiplicou os pedaços de terra de senhoretes, impostos para camponeses e sua ausência
para suseranos, guerras entre feudos, duelos à espada, clérigos ociosos a
ameaçar com o Inferno e violações de donzelas [tendo uma delas tomado a
armadura e a lança e espetado para o Reino de Alá não poucas centenas (dizem) de
inimigos kazaks, numa emulação de uma
certa Joana D´Arc (acusação negada pelos patriotas, que afirmam que a imitadora
é a francesa)].
A existência de uma tribo de
guerreiras [depois relatada por Sayyd Maruf Umarkhan, relembrado a 2 de
janeiro] distingue essa época em Amhitar. Os homens se submetiam, bovinos e
temerosos, a elas, o que [é claro] não ocorria nas Europas. Por ser contrária
ao orgulho macho, essa particularidade do país não é muito celebrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário