A tag #VivaTemurbek [em verdade #LongLiveTemurbek]
surgiu em certo popular serviço de microblog às sete horas do dia sete de abril
de 2008 [quando tal serviço não era ainda tão popular], permanecendo setenta e
sete minutos entre os sete maiores trending topics e tal coincidência numérica acentuou
a sensação de pânico na República traidora do Uzbequistão, que imaginou [não
sem certo exagero] um poderoso grupo por trás disso. A Polícia Política conseguiu
bloquear as tentativas de recolocar a tag na mesma data nos anos seguintes [com
a inexplicável exceção de 2011, na qual #ForeverAmhitar foi o segundo tt
mundial por quatro minutos].
Não se sabe se Temurbek gostaria
disso [as gravuras que representam o maior herói de Amhitar sempre o mostrando
com cara de caranguejo, o que segundo três dos testemunhos minimamente confiáveis
não corresponde à verdade]. A data de hoje na verdade se refere ao único episódio
da vida do Herói que tem uma descrição indiscutível, o dia em que [ainda
adolescente] deu o primeiro beijo em sua segunda namorada. A exatidão da data
superou a [possível] irrelevância do episódio e, na falta de um dia segura do
nascimento, o beijo era comemorado. O fraco governo do Xeque considerou tal
episódio pouco masculino e dessacralizou a data em controverso decreto de 1859.
Não é de espantar que um recente renascimento do lado afetivo [até mesmo dos
duros heróis] leve tal dia a se colocar mais forte ainda como efeméride.
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