A origem do Zodíaco de Amhitar não
se perde na noite dos tempos e o fato de não poder ser atribuído a uma sabedoria
antiga diminui sua ascendência espiritual [assim como seu apelo de marketing] para não pequeno desespero
dos astrólogos que tentam [pobremente] fazer a vida traçando mapas astrais na
cidade traidora de Tashkent.
Sequer pode ser atribuído a um
velho sábio [melhor ainda se fosse um cientista consagrado doublé de místico nas horas vagas, um Isaac Newton centro-asiático].
Documentos [quase que infelizmente] concordantes atribuem a sua fundação a três
amigos tomados pelo tédio e pelo shamuzz [uma
pinga amhitariana] que em pergaminho [em 1298 dos hereges] na data de hoje dividiram
o céu em 900 quadrantes [depois aumentados para 999 sem outra aparente que não
a estética].
Por arbitrário que seja o número
[e por trabalhoso que seja lidar com 999 signos] o Zodiacal amhitariano parece
funcionar melhor que seu concorrente ocidental [segundo três estudos acadêmicos,
dois deles da Universidade de Delhi na Índia]. O terceiro estudo [e único
amhitariano] afirma que a força de qualquer sistema zodiacal [seja de Amhitar ou
qualquer outro] reside em que as pessoas não os levam a sério e assim
divertem-se ao lê-lo, apenas vivem suas vidas e lhes dão algum crédito quando
geram alguma coincidência, glória esta que dura um segundo, se tanto. Por sua sesquipedal
falta de charme tal raciocínio tem aceitação próxima do nada.
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