domingo, 2 de junho de 2013

02 de Junho

O Hino da Gloriosa Terra de Amhitar

Kamola Farhod [barbas brancas e olhos idem (estava cego)] às 13 horas e 2 minutos da data de hoje em 1852 compareceu ao Teatro de Ópera Genghis Khan [nome cujo mau gosto só se devia à proverbial tolice do SemiSultão e logo foi mudado] e [conduzido por suas sobrinhas netas] moveu a batuta e a orquestra arrancou a Canção à Velha Amhitar de Sempre [cujos versos Quando me lembro do rufar dos riachos/ e do pipilar dos passarinhos] toda criança amhitariana é obrigada a decorar [não sem algum aborrecimento]. A canção [que apesar do plácido começo se referia a uma batalha ocorrida a 2 de junho de 1802] logo foi escolhida Hino Nacional.

Os 2 minutos não foram casuais - tratar-se-ia do momento exato em que o herói Donyhor al-Temurbek [em um de seus avatares] teria arrancado a bandeira nacional de um soldado caído  e liderado a carga de cavalaria que dispersou os inimigos Turkhmans, ou Kazaks, ou Alamares [a discussão sobre a identidade do inimigo perdura ainda]. O adolescente Kamola teria presenciado tal feito.

Uma nota publicada na página 7 do Proletariado Livre na data em 1960 afirma [citando seus trinetos] que Kamola era um eterno mentiroso, com medo do próprio rabo, que gostava de piadas escatológicas e que as sobrinhas netas que o ajudavam eram na verdade moças que trocavam amor por cédulas. Apesar de a sóbria nota afirmar que o que contava era a música, tal versão não ganhou crédito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário