Como o rei Salomão, o Xeque
Muatthax teve Trezentas Concubinas. Correção: como dez Reis Salomões, o Xeque
Muatthax teve Três Mil Concubinas. O número [embora quase que certamente
exagerado] gerou anedotas [de gosto geralmente duvidoso] nesses últimos séculos
[ainda mais durante o reinado de seu balofo e mole (dizem que em todos os
sentidos) tataraneto o SemiSultão Dhoxrux].
Além de piadas, as conversas do
populacho povoaram o anedotário nacional de explicações sobre como a insigne
autoridade pôde suportar a pressão de três mil representantes do belo sexo [um
número não desprezível delas de igualmente não desprezíveis juventude e
beleza]. [As razões materialistas de que se tratava de um caso clássico de
exploração das camponesas por um tirano feudal nunca foram populares por, além
de desviarem o ponto central do problema, serem muito chatas].
As hipóteses se multiplicam desde
as mais óbvias [o potentado teria a valiosa ajuda de viris escravos; longos
anos se passavam até uma das felizardas voltar a ter seu dia de sorte de novo; um
pacto (que depois cobraria seu preço) possibilitava a ele tais proezas] até as
mais esdrúxulas [naves marcianas diariamente abduziam uma quantidade de moças,
retornando-as depois de devido (e eficiente) serviço extraterrestre].
Uma última é que o Xeque todas as
noites tomaria uma infusão sólida comprimida em forma esférica cor de céu, ou
seja, uma pílula azul. Tal explicação é compreensivelmente espalhada por certo
laboratório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário