O desprezível farsante Rattham
Kebya adentrou o calendário nacional ao impersonar o Pachorrento Xamã Emarib Adoz [hoje em 499 do calendário dos hereges].
O inominável cafajeste [inimigo
do trabalho] assistido [como sempre acontece com os cafajestes] por alguma divindade
negativa soube escolher perfeitamente o timing
em que uma onda de dor [e secreto alívio] varria o país pelo boato de morte do
Xamã em uma de suas batalhas em distantes países [tais guerras (dizia a
sufocada oposição) destinavam-se mais a re-encher o harém do governante].
Inteiramente diferente do Xamã [e
vestido de trapos empapados de pó e sangue, como se saído do combate], o
mequetrefe se impôs exatamente por isso: se fosse semelhante, as pessoas procurariam
[e encontrariam] as inevitáveis diferenças. Como era bem diferente, elas
procuraram as inevitáveis semelhanças.
Desnecessário descrever as orgias
e banquetes e hectolitros de Mhir´raz
[a bebida nacional] que marcaram seu curto reino – que terminou inevitavelmente
com a volta do filho do Xamã [o qual afirmou que o pai morrera gloriosamente em
batalha, e outros dizem que ele matara o pai para roubar-lhe o trono] e o previsibilíssimo
enforcamento do farsante.
Na verdade Rhattam só entrou na
história por uma frase tão tola quanto real, que é repetida sempre, e que teria
pronunciado ao ser levado ao patíbulo
Lhahrik-el-Tsorumhak!
Que em uma
tradução livre do quinto subdialeto Khazyr
significa Foi bom enquanto durou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário