E Nikita Sergueievitch Kruschev
pisou o chão amhitariano! O Manda-Chuva da União Soviética veio [neste 3 de setembro
de 1964] inaugurar a ponte sobre o rio Amur-Daria, orgulho da engenharia
bolchevique e motivo de medo para o comissariado do Partido [medo de que o poderoso
descobrisse que a ponte estava sendo inaugurada pela sétima vez].
Trouxe consigo sua lendária
cabeça de ovo [careca à prova de fios de cabelo] sua pança também em forma de
ovo [à custa de banquetes de pastelão da Ucrânia], dezenove caixas de vodca da
bacia do Donetsk e dois turboélices Tupolev da companhia estatal Aeroflot ensardinhados
de puxa-sacos [alguns não muito confiáveis, como a história tristemente ensinaria].
[Ninguém lhe disse – e nem ele
perguntou – que um tal de Alexandre o Grande (dizem) inaugurou de primeiro aquela
ponte – e que a atual não estava concluída – os dois últimos setores se
seguravam só pela armação de madeira].
Ergueu 289 brindes à Revolução Proletária,
disse que o falecido Kennedy era um chato com uma esposinha muito gostosinha,
informou que Deus não existe e se foi
pouco antes de cair em coma alcóolico [dizem seus inimigos, o que torna esta
informação de confiabilidade duvidosa].
Um mês depois os tais inimigos o
acusaram de incompetência e lhe deram férias forçadas [e sem prazo] em casa,
com sérios conselhos para não tentar sair dela.
Por essa, Amhitar ganhou fama [talvez
injusta] de ser terra azarada.
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