...E eles me levaram para ser hóspede, e me ofereciam três refeições
por dia, completamente gratuitas, e guarda permanente à minha disposição
[Ele foi preso]. Um dia achei as coisas
muito monótonas e saí [Ele fugiu]. Ao
passear na beira do rio perto do local onde passei minhas férias [ao correr
fugindo da Penitenciária], tive a boa
sorte de encontrar um barco por ali, cujo proprietário sem dúvida era amistoso
e não se incomodaria. Eu o tomei emprestado [ele o roubou]. Os empregados do local de onde eu saíra me
viram e reagiram de maneira hostil [os guardas abriram fogo]...
E assim continua a narrativa do
gordo, cara-vermelha, olhos-esbugalhados Nasum Rodraz, o ladrão redondo, do qual nem mesmo os 999 deuses atribuídos por
alguns ao Panteão da Seita Khazyr
seriam capazes de explicar a sua presença em uma lista oficial de comemorações
diárias de um país. [Embora um desejo nacionalístico de emparelhar com a
Inglaterra (a qual de certa forma se orgulha de seu Jack The Ripper) não esteja fora de cogitação].
Mais interessante que a carreira
de Nasum talvez seja sua [não menos infame] aposentadoria. Nos finais de tarde
[era lá pelos anos 1900 e pouquinhos] crianças e depois o resto se reuniam para
ouvir suas histórias de carteiras surrupiadas e carreiras levadas de policiais.
O jeito doce com o qual contava suas safadezas seduzia, e alguns pressurosos pais
tinham de explicar a seus filhos que ser um descuidista não é uma coisa boa.
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