Três casaizinhos [em camping] descobriram a Harpa no dia 1 de
outubro de 1959. Na verdade não o era, mas uma rocha que imitava o instrumento,
de maneira [quase] tão perfeita que gerou discussões sobre se era produto de
algum escultor ou da erosão de [talvez] milênios. Isso seria só curiosidade, no
entanto, se em uma parede pedregosa ao lado não estivesse escrito a frase
A Harpa criou este lugar, e ela o destruirá
E nem isso seria assim tão inédito
se a frase estivesse vertida em algum dialeto que algum especialista traduzisse,
mas ela se encontrava em nove línguas [além dos dialetos Khazyr e Bakhmar], e entre elas linguagens como o inglês e o francês,
além da língua de certo país grande e obscuro de certa América no Sul.
Choveram explicações, as mais
populares sendo as de que OVNIs, Anjos e Diabos escreveram aquilo, na ordem. [Isso
explicaria o conhecimento poliglota]. Além de especulações se o Lugar mencionado era o bosque, a cidade
ou o Planeta [essa última explicação reavivou-se com a onda ecológica e o temor
do fim de tudo pelo Aquecimento Global].
Uma explicação de que a Harpa de
Pedra representava a chave para outra dimensão de Tempo e Espaço foi [não sem
melancolia] destroçada pelos rapazes, que revelaram que, rejeitados pelas moças,
escreveram bobagens [que aprendiam no curso de línguas] ao lado da pedra
estranha.
Naturalmente ainda hoje há os que
procuram passar a outra dimensão através da Harpa, talvez sem muito sucesso.
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