sexta-feira, 8 de novembro de 2013

08 de Novembro

Os lourões do Norte

Uma brincadeira [que apareceu em poucos segundos no final do Filme A História do Mundo segundo Mel Brooks¸de 1981] marcou a presença dos Vikings em Amhitar. Não de todo improvável: os guerreiros que já inspiraram 3.666.666 milhões de histórias em quadrinhos, bandes dessinées e Zines em todo o mundo não navegaram longe, com vetustos historiadores asseverando que os lourões musculosos costumavam assaltar e comerciar [sem fazer muita diferença] nos rios em busca dos mares Negro e Cáspio.

Em Amhitar [se lá estiveram] não deixaram muito, exceto uma alegada comunidade de gente de cabelo de cor razoavelmente claro habitando o 22º Hexágono do Norte [embora uma versão desmancha-prazeres atribua isso a um grupo de engenheiros ingleses de ferrovia que lá viveu por volta de 1890, todos casados e conscientes do cavalheirismo de um gentleman]. As anedotas no entanto [materializadas desde vetustos incunábulos do século XV até grafittis nos prédios da capital] materializam a crença de que um dia homens com chapéus de chifre chegaram ao pais. E todos pensaram que assim fosse até que os viram tirar os chapéus e os chifres não estavam neles, mas na testa. [A simbologia de chifres masculinos sendo lamentavelmente universal, as gargalhadas até hoje se mantêm].

Canibalizada esta história pelo diretor estadunidense Mel Brooks, no seu filme os tais louros tiram os chapéus e revelam seu segredo durante um enterro. O que não deixa de ter alguma credibilidade.

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